O corpo dele foi localizado no outro dia por volta das 5h
O corpo de Carlos Eduardo Machado Lima foi encontrado na manhã de quarta-feira (13) em uma pedreira de Paranaíba, por volta das 5h. Ele trabalhava no local, e o caso é investigado pela Polícia Civil de Aparecida do Taboado. Informações extraoficiais dão conta de que no final de semana ele havia agredido a então namorada e a mesma iria denunciá-lo devido a violência doméstica.
Segundo boletim de ocorrência, na terça-feira (12) por volta das 17h, Carlos ligou para sua mãe relatando que iria tirar a própria vida, e não realizou mais contato e desapareceu. Outros funcionários souberam do ocorrido e começaram a realizar buscas no entorno da pedreira. O corpo dele foi localizado no outro dia por volta das 5h.
A Perícia compareceu no local e constatou que a vítima sofreu uma queda de aproximadamente 26 metros de altura, visto que o corpo fora localizado deitado sobre rochas dentro de uma cratera da pedreira.
Carlos Eduardo havia sido condenado em 2020 a 11 anos de prisão em regime fechado por estupro e lesão corporal grave em crime ocorrido em abril de 2019, contra uma outra ex-namorada. Na época do crime, ocorrido em 13 de abril, ele espancou e manteve a vítima em seu domínio por volta de quatro horas consecutivas.
A jovem na época com 22 anos, teve o rosto parcialmente desfigurado após ser espancada por Carlos Eduardo, seu ex-namorado, e foi torturada durante quatro horas antes de conseguir sair das mãos do agressor.
A vítima foi levada à Santa Casa com ajuda da mãe do agressor. Após horas de espancamento que deixaram marcas de sangue nas maçanetas e paredes da residência, a jovem conseguiu convencer o agressor a irem para a casa da sua mãe, afirmando que não contaria nada a ninguém sobre o ocorrido. Ao chegar ao local com o rosto desfigurado e ensanguentado, a ex-sogra prestou socorro imediato à jovem levando-a ao hospital, onde acionaram a Polícia Civil.
Na época agressor foi preso em flagrante escondido atrás da porta em sua residência nos altos da avenida Três Lagoas.
Carlos Eduardo nesta época já era reincidente no crime de violência doméstica, pois já havia sido preso em flagrante em outra situação de agressão a mulher e já tinha sido condenado pela Justiça.