Após ter estoque zerado da vacina contra o vírus da Covid-19, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que novas doses, que chegaram na última sexta-feira (25), começaram a ser distribuídas hoje aos municípios. Ao todo, um novo lote contendo 25.200 doses da vacina Spikevax, fabricada pela Moderna, foi enviado pelo Ministério da Saúde ao MS.
De acordo com a coordenadora de imunização da SES, Ana Paula Rezende Goldfinger, o cronograma da secretaria garante a entrega da vacina a todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul.
“É uma vacina monovalente que vem em frascagem de multidoses, são cinco doses por frasco. A liberação começou a partir de hoje. Essa liberação é feita através de um cronograma com estimativa populacional, onde é feita a distribuição mediante apresentação de população, estimativa populacional, mas também considerando a capacidade técnica de armazenamento de cada município“, disse a coordenadora.
A vacina Spikevax é monovalente, ou seja, protege contra a variante XBB 1.5 e está disponível para a imunização de crianças e adultos.
O novo lote chegou após MS enfrentar um “desabastecimento momentâneo”, citado em nota pelo Ministério da Saúde, entre os dias 16 de outubro (data de vencimento das doses) e 22 de outubro.
A coordenadora de imunização ainda informou que a vacina que chegou ao estado pode suprir a demanda por mais de um mês, mas que depende também da procura da população pelo imunizante.
“Tão importante quanto ter a vacina é ter a procura pela vacina, infelizmente é uma vacina onde nós não temos uma boa procura. Eu digo em especial para esses grupos de vulnerabilidade, que são aí os grupos que estão preconizados para o uso da vacina no momento, que são gestantes , idosos e crianças, pessoas que têm a imunidade comprometida. Lembrando que é uma vacina que foi incorporada no calendário vacinal infantil de crianças de 6 meses a menores de 5 anos e, para tanto, a gente pede para que os pais procurem as unidades uma vez que nós estamos abastecidos novamente. E esse quantitativo nós entendemos que ele deve suprir o estado por até 45 dias, pensando numa boa procura dos municípios e da população“, concluiu Ana Paula Rezende Goldfinger.