Dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que em Mato Grosso do Sul mais pessoas vivem em casa alugada. Atualmente, 25% dos domicílios ocupados são alugados, o que representa aumento de quase 10% em relação ao Censo 2000.
A pesquisa também constatou que houve redução no número de pessoas por domicílio. A média de pessoas por moradia caiu para 2,79, em comparação com 3,19 em 2010 – neste ano não há o recorte sobre o número de pessoas que vivem em casa alugada.
Esse declínio reflete mudanças demográficas significativas, como o aumento da população idosa e a redução da taxa de natalidade. Consequentemente, as famílias estão se tornando menores e mais nucleares.
Além disso, o Censo 2022 destacou a predominância de casas como tipo de moradia. Cerca de 91,1% da população vive em casas, a quinta maior proporção entre os estados brasileiros. Isso reflete a preferência dos moradores por espaços mais amplos e independentes.
De acordo com Victor Garcia Miranda, cientista político, “a mudança na faixa etária predominante contribuiu para a redução de moradores por residência, refletindo mudanças demográficas e preferências de habitação”. Já Eduardo Matos, economista, ressalta que “o cenário econômico enfrentado pela nova faixa etária predominante contribuiu para o aumento de pessoas morando de aluguel, devido à flexibilidade e acessibilidade”.
Essas mudanças têm implicações significativas para o planejamento urbano, políticas públicas e mercado imobiliário. É fundamental considerar essas tendências para desenvolver soluções eficazes para o futuro das cidades e comunidades.
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