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Empreiteiras são pagas com dinheiro de multas de trânsito na Capital

Destinação dos recursos para pagar tapa-buracos é ilegal e indústria da multa recebe reforço da Polícia Militar

Serviço realizado no bairro Coophamat registrado por morador
Serviço realizado no bairro Coophamat registrado por morador | Foto: Arquivo CBN-CG

O dinheiro arrecadado pela Prefeitura de Campo Grande por meio da aplicação de multas de trânsito vem sendo utilizado para pagar três empreiteiras responsáveis pelos serviços de tapa-buracos e de recapeamento das ruas da cidade.

A destinação dos recursos para essa finalidade é ilegal, pois afronta o que estabelece o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Até agora, esse grupo de empreiteiras já recebeu cerca de R$ 100 milhões do município, mas ainda tem quase R$ 80 milhões a receber.
Coincidentemente, um convênio firmado pela Polícia Militar e a Agência Municipal de Trânsito (Agetran) em vigência desde o dia 1º de outubro, reforça a indústria da multa com o credenciamento de 480 policiais militares que passaram a atuar no trânsito na Capital.

A esses policiais militares se somam os mais de 1,2 mil guardas civis metropolitanos que também possuem legitimidade para realizar as autuações.

No mesmo instante em que os serviços de tapa-buracos e recapeamento fazem a alegria das empreiteiras, a população sofre nos postos de saúde com a falta de medicamentos básicos.

Por sua vez, as mães atípicas, que têm filhos autistas, enfrentam verdadeiro calvário para conseguir medicamentos e alimentação especial que deixaram de ser disponibilizados pela prefeitura.

Na outra ponta, milhares de servidores municipais contratados por exame de seleção são excluídos do serviço de saúde da prefeitura, tendo como justificativa a busca do “equilíbrio financeiro” do Servimed.

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