O tempo seco que assola Três Lagoas não tem afetado apenas os moradores da cidade, que enfrentam riscos com a saúde, por exemplo. Refletiu também na escassez da vegetação na Lagoa Maior, principal cartão postal da cidade, o que tem dificultado a alimentação de 110 capivaras, que habitam no local. Para evitar que os animais migrem para bairros em busca de alimento, diversos cochos foram espalhados às margens da Lagoa.
REFORÇO
De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (Semea), a alimentação das capivaras é reforçada diariamente com capim Napier. Os servidores vão até o local e realizam a distribuição nos cochos. Além de assegurar o bem estar dos animais, o fiscal ambiental Flávio Henrique Fardin explica que o objetivo também é em evitar acidentes e atropelamentos dos animais, na circular da Lagoa Maior. “Já registramos, por diversas vezes, situações como essa, qunado as capivaras acabavam circulando nas vias em busca de alimento. Ocasião em que causam perigo e o registro de animais atropelados por conta disso”, pontuou.
Ele destaca também que o reforço diário na alimentação não tem prazo para acabar. “Normalmente reduzimos a alimentação complementar quando começa a chover e a vegetação volta a crescer”, disso o fiscal ambiental.