Um estudo inédito sobre o mercado ilegal de agroquímicos que entram pelo país através das fronteiras foi apresentado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras, na Receita Federal, em Campo Grande, nesta sexta-feira (28).
De acordo com o presidente do instituto, Luciano Stremel Barros, o objetivo é mostrar a dimensão do contrabando – um problema que impacta a sociedade com consequências nocivas à saúde humana e mostra a fragilidade das fronteiras O levantamento mostrou o crescimento rápido da logística do ilícito e da organização das quadrilhas.
Os defensivos ilegais têm concentração química 600% a mais do permitido. O mercado clandestino responde por cerca de 24% do total utilizado nas lavouras brasileiras, segundo Barros.
O contrabando resulta em perdas de até R$ 20 bilhões anuais à economia brasileira, autoridades se comprometeram com ações conjuntas para combater o tráfico de agroquímicos no país.