O plano do governo federal de conceder terras na Amazônia para impedir o desmatamento da floresta corre o risco de fracassar por falta de mão-de-obra qualificada, especialmente de engenheiros e técnicos capacitados para o manejo florestal, que permite a exploração dos recursos naturais de forma sustentável.
Esses dois profissionais estão em falta no mercado. Não há escolas em número suficiente para atender a demanda continental da Amazônia e as que existem ainda se limitam à teoria em sala de aula. O gargalo, como sempre, está na falta de experiência de campo.
Especialistas calculam que seriam necessários pelo menos 10 mil profissionais para atender o plano oficial em dez anos. Mas os cursos técnicos e de engenharia florestal não conseguem formar sequer 10% disso.