Após um ano de implantação, o FGTS Digital se consolidou como um marco na modernização da arrecadação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Desenvolvido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), o sistema trouxe maior eficiência, segurança e economia para empregadores e trabalhadores.
Desde sua implementação, o FGTS Digital registrou mais de 4,58 milhões de empregadores cadastrados no Portal do Empregador e gerou mais de 4 milhões de procurações eletrônicas. Além disso, processou 88,7 milhões de vínculos de trabalho e arrecadou R$ 173,4 bilhões em depósitos, com a emissão de 43,2 milhões de guias de recolhimento.
Simplificação para empregadores
O novo sistema permite que empresas insiram os dados da folha de pagamento em uma única base, reduzindo erros e retrabalho. A digitalização eliminou processos manuais e desobrigou a transmissão da SEFIP, gerando economia de até 34 horas mensais por empresa.
A funcionalidade de emissão de guias foi otimizada, funcionando como um “carrinho de compras”, permitindo o agrupamento de débitos em um único documento e facilitando a gestão financeira das empresas.
Impacto do PIX na arrecadação
A adoção do PIX como meio de pagamento trouxe depósitos mais rápidos e seguros, garantindo a individualização dos débitos e reduzindo inconsistências. Com a expansão da rede arrecadadora de 16 para mais de 800 instituições, o sistema ampliou o acesso para empresas de todos os portes.
A economia com tarifas bancárias já chega a R$ 155 milhões por ano, podendo alcançar R$ 1,55 bilhão em uma década. Esses recursos podem ser direcionados a políticas públicas ou distribuição de lucros aos trabalhadores.
Perspectivas
Com a digitalização do FGTS, o governo prevê avanços contínuos na automação e desburocratização dos processos. O Ministério do Trabalho e Emprego seguirá aprimorando o sistema para garantir maior eficiência, transparência e segurança no cumprimento das obrigações trabalhistas.
*Com informações do Governo Federal