Mesmo com a fronteira fechada, a Polícia Federal e a Força Nacional, com apoio da Polícia Militar, redobraram a fiscalização para barrar a entrada de estrangeiros não fronteiriços que insistem em cruzar a divisa buscando melhores ofertas no comércio de Corumbá.
No posto Esdras, da Receita Federal, Caminhões e carros de passeios são abordados e revistados 24 horas por dia, e seus ocupantes têm a documentação checada. Corumbá, que fica a 419 quilômetros distante de Campo Grande, atrai a atenção de bolivianos não fronteiriços por causa do preço em seu comércio, em razão da alta do dólar, que faz a moeda estar valorizada em relação ao Real.
A fronteira entre Corumbá, Puerto Suárez e Puerto Quijarro, na Bolívia, foi fechada no início de março e desde o início da pandemia da covid-19, decretos presidenciais publicados no Diário Oficial da União, proíbem a entrada de estrangeiros em território brasileiro. A medida visa impedir o avanço e contágio da doença.
Acordo de reciprocidade de cidades gêmeas, em municípios fronteiriços, permite à população que vive nestas cidades, transitar entre uma fronteira e outra, seguindo as determinações e leis de cada país.