Os servidores administrativos da educação voltaram para casa sem a garantia legal de que terão o valor de R$ 200, que atualmente é pago como abono, incorporado aos salários pelo governo do estado. Eles foram a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (4) na expectativa de que o Executivo estadual enviasse o projeto de lei com a medida para votação.
Apesar dos protestos contra o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) no plenário, o líder do governo na Casa de Leis Rinaldo Modesto anunciou na tribuna que Azambuja não vai atender a reivindicação dos servidores.
A possibilidade foi sinalizada mediante análise jurídica após reunião entre representantes da Federação Estadual dos Trabalhadores em Educação (Fetems), deputados e membros da administração estadual na governadoria na tarde de terça-feira (3).
A presidente em exercício da Fetems Sueli Veiga disse que a categoria ficou decepcionada e que agora deve ser realizada uma assembleia entre os servidores para decidir os rumos da mobilização. Ouça:
Na opinião do deputado Paulo Siufi (MDB), o impasse aumenta o risco de a mobilização ganhar proporções maiores. Ouça:
Para o deputado Rinaldo Modesto (PSDB) líder do governo de Reinaldo Azambuja na Assembleia, o Executivo sofre impedimento legal para atender a categoria. No entanto, segundo ele, apesar da negativa, o valor de R$ 200 continua sendo pago normalmente aos trabalhadores. Ouça: