Durante participação no Jornal CBN Campo Grande desta quinta-feira (18), o colunista Edir Viegas, repercutiu repasses de emendas parlamentares para hospitais da capital. Enfatizou que é preciso ter um acompanhamento do Ministério Público para investigar o impasse envolvendo o governo municipal, já que diretores de hospitais alegam estar tendo problemas para receber o dinheiro.
A prefeitura de Campo Grande é a gestora dos repasses e, segundo Cláudio Machado, diretor financeiro do Hospital São Julião, a secretaria municipal de saúde estabeleceu que o dinheiro só será repassado depois que o serviço contratado for prestado.
"Isso inviabiliza para nós, o dinheiro que era para vir como um socorro de caixa para o hospital fazer frente às despesas e trabalhar no sentido de atender os pacientes, esse dinheiro não entrou. Então quer dizer, o objetivo do recurso enviado pela deputada não se concretizou. Ele ficou parado lá na Sesau, está fazendo caixa lá na Sesau, e isso é um procedimento completamente injusto e incorreto", destaca Cláudio Machado, se referindo a uma emendar parlamentar da deputada federal Rose Modesto (PSDB).
A assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que não procede a informação de que o recurso estaria retido. O colunista Edir Viegas frisou que seria o momento de o Ministério Público Federal iniciar uma investigação. "Não acredito que um gestor hospitalar, que é o caso do Carlos Machado, venha a público mentir. A gestão do Marquinhos Trad escabotear a verdade, isso a gente já se acostumou, desde que ele tomou posse", destaca.