A alta do dólar, que abriu essa sexta-feira (29) acima de R$6, tem gerado apreensão entre economistas e empresários. Durante a coluna CBN Finanças, Hudson Garcia, destacou que o cenário reflete uma série de fatores econômicos e políticos, tanto no Brasil quanto no exterior.
Segundo Hudson, o fortalecimento da moeda americana começou com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e a expectativa de medidas protecionistas. “Essas medidas tendem a pressionar a inflação nos Estados Unidos e levar a um aumento nas taxas de juros, fortalecendo ainda mais o dólar. O mercado está antecipando movimentos futuros”, explicou.
No Brasil, a situação fiscal agrava a instabilidade. O comprometimento da dívida pública já alcança cerca de 80% do PIB, um dos maiores patamares das últimas décadas. Hudson ressaltou que o recente pacote fiscal divulgado pelo governo não trouxe a robustez esperada. “Havia uma expectativa de maior rigor fiscal, mas o projeto acabou desidratado por questões políticas. A frustração é geral.”
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