Do total de eleitores que votam em Mato Grosso do Sul, 18.619 têm alguma deficiência. Os que apresentam questões ligados à mobilidade (34,13%) poderão contar com a ajuda de uma pessoa de sua escolha na hora da votação, mesmo que não tenham solicitado antecipadamente à juíza ou ao juiz eleitoral.
Segundo a Justiça Eleitoral, a urna conta ainda com legenda em Libras para o eleitorado com deficiência auditiva (11,22%). Para as pessoas com deficiência visual (16,74%), além do sistema Braille e da identificação da tecla 5 nos teclados do aparelho, também são disponibilizados nas seções eleitorais fones de ouvido para que eleitores cegos ou com baixa visão recebam sinais sonoros com a indicação do número escolhido e o retorno do nome da candidata ou do candidato em voz sintetizada – recurso voltado para eleitores com deficiência visual.
A ferramenta de sintetização de voz foi aprimorada para as eleições deste ano. Chamada Letícia, ela foi adicionada às urnas e informa aos eleitores cegos ou com baixa visão os cargos em votação, o número digitado e o nome do candidato ou da candidata escolhida.
Na Capital, um dos locais para votação das Pessoas com Deficiências (PcDs) é o Instituto Sul-mato-grossense para Cegos Florivaldo Vargas (Ismac), que recebeu eleitores logo no primeiro horário de votação.
José Aparecido de Souza, que é presidente do Ismac destaca a tecnologia. “Esta foi a última mudança que teve. E isso foi solicitado pela pelos deficientes”, disse.
A aposentada, Maria José Rodrigues classificou o recurso com o maravilhoso. “É uma coisa que a gente precisava, um divisor de águas”.
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