Dia na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) em Campo Grande amanheceu movimentada com o início das eleições para a escolha de conselheiros e da diretoria que estará à frente da gestão no triênio 2025-2027. A votação começou às 9h da manhã e, só na capital, são esperados mais de 9 mil advogados participando do pleito nesta sexta-feira (22).
A participação dos profissionais da advocacia no pleito é obrigatória e ocorre de forma presencial em Campo Grande e nas subseções por todo interior do estado. Ao todo, 19,5 mil advogadas e advogados estão inscritos na OAB-MS mas só poderão votar aqueles que estiverem adimplentes com a instituição.
De acordo com o presidente da Comissão Eleitoral da OAB-MS, a movimentação hoje está grande também no interior do estado.
“Nós temos a seccional sul-mato-grossense, que é a sede aqui em Campo Grande, e tem aproximadamente 9 mil advogados. Na verdade, o número é um pouco maior, mas votantes devem vir nessa média que a gente pega pelas eleições passadas. No interior são denominados subseções e cada subseção também tem uma eleição local, onde vai ter seu presidente que vai gerir. Em números aproximados no interior devem ser em torno de 3 mil votantes e 31 subseções“, destacou.
O presidente da comissão ainda reiterou que a votação continua até às 17h e que “o resultado deve sair a partir das 18h, não vai demorar muito“.
Antes mesmo antes da votação começar, a fila já estava grande na sede com advogados aguardando. Entre eles, o advogado Fábio Izidoro contou o que espera da OAB-MS para os próximos anos.
“Uma OAB mais atuante, mais voltada aos interesses dos advogados. Que lute pelas prerrogativas, que dê suporte aos advogados, principalmente do interior, que tenha uma estrutura melhor“, afirmou.
A advogada Mara Neide Rocha também esteve presente. Ela falou sobre disputa eleitoral e a importância do voto.
“Não vi tão acirrada como das últimas eleições, mas acredito que é interessante sempre esse processo eleitoral […] Eu acho que é o papel de todo advogado, seja aqui na sua instituição de classe, como também na política, a participação. É necessária, primordial, porque eu não quero ser representada por aquele que eu não escolhi ou eu não tive a oportunidade de participar do pleito“, destacou a advogada.