O MDB começou a juntar os cacos da crise que levou no afastamento do ex-governador André Puccinelli da atual ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e de outras lideranças do partido.
André não fez campanha aberta para Simone na disputa presidencial e nem a Simone veio a Mato Grosso do Sul ajudar André. Ela deixou o seu marido, Eduardo Rocha, então secretário estadual de Governo de Reinaldo Azambuja, liberado para trabalhar pela eleição do tucano Eduardo Riedel. Hoje, Rocha é chefe da Casa Civil do Governo Riedel (PSDB).
Depois se acertarem internamente, André e Simone voltarão a caminhar juntos nas campanhas eleitorais.
A outra reviravolta foi a reaproximação do MDB com o PSDB. Os dois partidos deixaram de ser aliados para se tornarem grandes rivais nos últimos 15 anos.
O acordo foi feito nesta semana, durante almoço na residência da ministra Simone Tebet, em Campo Grande. Ficou acertado que o MDB e PSDB estarão juntos em alguns municípios nas eleições municipais. Azambuja explicou que o PSDB vai apoiar o candidato do MDB, onde estiver em melhores de condições de vitória. Em contrapartida, o MDB subirá no palanque do candidato tucano nos municípios com vantagem nas pesquisas eleitorais.