Enquanto o Senado Federal discute sobre o “polêmico” decreto armamentista do presidente Jair Bolsonaro sobre posse e porte de armas de fogo, são as mortes no trânsito que mais chamam a atenção da população, em Três Lagoas. Somente neste semestre, nove pessoas perderam a vida em ruas e avenidas da cidade, ultrapassando o índice dos dois anos anteriores (6 e 7).
As fatalidades no trânsito três-lagoense em 2019 superam as mortes por crimes violentos registrados pela Polícia Militar, no município, segundo estatística do Departamento Municipal de Trânsito.
Somente neste semestre, ocorreram quatro homicídios – menos da metade de mortes decorrentes de acidentes em vias públicas.
Em dois casos, as pessoas foram assassinadas com arma de fogo.
IMPRUDÊNCIAS
A morte do motociclista Genivaldo Moura, atropelado por uma carreta, dia 12 de junho, na avenida Capitão Olyntho Mancini, é o caso mais recente. O analista de recursos humanos estava com o filho de 12 anos, na garupa da moto. A criança sobreviveu.
O levantamento do setor de trânsito revela ainda, que sete das nove pessoas que perderam a vida em acidentes na cidade, têm relação com motos. Seis conduziam tais veículos e uma vítima foi atropelada.
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