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MP cobra atendimento especializado aos moradores de rua em Água Clara

Moradores de rua encontram-se, em sua maioria, na praça ao lado do Paniago e atrás da Rodoviária

O Ministério Público Estadual de Água Clara cobrou, da prefeitura, atendimento especializado para os moradores de rua que estão na cidade. O assunto foi tema de uma reunião realizada nesta quarta-feira e que contou com a presença do Promotor de Justiça substituto, Eduardo de Araújo Portes Guedes; secretária de Assistência Social, Leiliane Francisca Freitas da Silva; Ronis Araújo Garcia, coordenador do Creas, e da presidente do Conselho da Comunidade, Eneidina Aparecida Lopes da Silva.

De acordo com informações do Ministério Público, neste encontro o promotor de Justiça expôs a situação dos moradores de rua daquele município que, segundo ele, são negligenciados pela prefeitura. Guedes cobra a falta de um atendimento especializado e uma política pública voltada especificamente para tratar tal situação. Os moradores de rua encontram-se, em sua maioria, na praça ao lado do Paniago e atrás da Rodoviária.

O promotor de Justiça lembrou é importante um atendimento individualizado dos moradores de rua, buscando desenvolver um trabalho para resgatar a dignidade dessas pessoas. Guedes defende também a criação de um local adequado para tomar banho, se alimentar, dormir, além do encaminhamento para qualificação profissional objetivando a reinserção no mercado de trabalho, bem como para tratamento contra dependência química, se for o caso.

Conforme a secretária de Assistência Social, Leiliane Francisca Freitas da Silva, atualmente há apenas atendimento em grupo destas pessoas. Mas que o município se coloca à disposição para tentar resolver o problema.

O Conselho da Comunidade, representado pela presidente Eneidina Aparecida, também se colocou à disposição para o trabalho de resgate da dignidade dos moradores. Para isso, vai tentar buscar auxílio de comerciantes e organizações.

Ainda segundo o MPE, a Assistência social se prontificou a tomar algumas medidas iniciais para implantar políticas públicas de atendimento à pessoas em situação de rua. Entre elas, qualificação profissional dos profissionais para atender os moradores, buscar informações acerca das ações já desenvolvidas em Campo Grande, realizar reunião com comerciantes, associações e representantes de segurança pública e implantar o atendimento individualizado.

Todas as medidas tomadas deverão constar em um ofício que será encaminhado à Promotoria de Justiça em um prazo de 20 dias. (Com informações do Ministério Público Estadual)