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MS é o sétimo na lista suja do Ministério do Trabalho

Com 1.946 trabalhadores em situação análoga à escravidão libertados desde 1995, Mato Grosso do Sul ocupa a sétima colocação na lista suja do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Na lista vergonhosa de mão-de-obra escrava, o Estado perde apenas para Paraná (10.951 trabalhadores em condição de escravidão), Mato Grosso (5.154), Maranhão (2.534), Bahia (2.420), Goiás (2.407) e Tocantins (1.982).
Conforme o site G1, 66% dos flagrantes do crime ocorreram em estados pertencentes à Amazônia Legal, região que abrange Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão. A lista suja contém 201 nomes de fazendeiros e de empresas. Em Mato Grosso do Sul é mais comum notícias de flagrante de situação análoga à escravidão em plantações de cana-de-açúcar e em carvoarias.
Os trabalhadores vivem em condições insalubres. Bebem água suja, vivem em meio a moscas, dormem em alojamentos superlotados, são obrigados a comprar equipamentos de trabalho e muitas vezes não podem deixar o emprego porque têm dívidas com patrão.