O ex-governador e pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB), disse que “eles [PT]” está pedindo para estar em seu palanque nas eleições deste ano. Destacou que isso é bom, mas que vai respeitar o resultado das pesquisas. “Tem que ver o que a sociedade pensa, o que a população quer. Sempre me pautei por pesquisas quantitativas e qualitativas e o que a população disser que tenha que fazer, vou fazer”, declarou Puccinelli nesta sexta-feira, durante entrevista à TVC HD, canal 13.1.
Puccinelli disse que se a grande maioria da população permitir que o PT esteja em seu palanque, não vê problema. “Somos todos irmãos e não vamos descriminar ninguém, nem o PT”, declarou. O mesmo, segundo André, será levado em consideração em relação a um possível apoio entre Lula e Bolsonaro.
Puccinelli participou do encontro do diretório municipal do MDB de Três Lagoas na noite de ontem, quando foram lançadas as pré-candidaturas a deputado, da vereadora Marisa Rocha, Vilma Lara e Idevaldo Claudino. Puccinelli segue com sua agenda em Três Lagoas neste sábado, onde no período da manhã vista a feira central.
Quanto ao MDB de Três Lagoas que não estaria unido em prol de sua pré-candidatura ao governo, Puccinelli disse que “tem a história do filho pródigo, mas que tem apoio da maioria dos emedebistas”.
Quanto ao apoio dos 71 prefeitos do Estado ao pré-candidato do PSDB, Puccinelli disse que, embora digam isso, ele lidera as pesquisas. “Ele vai subir um pouquinho, mas não cruzou os dois dígitos ainda, e depois, nessas andanças que fiz, os prefeitos estão dizendo que depois de receber tudo do governo, fica com o povo”, respondeu André.
Quanto ao seu vice, disse que ainda não definiu, mas que a vaga está em disputa por duas mulheres e três homens. E um dos partidos que pode indicar o vice é o PSB. Em junho, Puccinelli diz que divulgará quem vai compor a chapa majoritária. Quanto ao Senado, informou que o MDB pode abrir mão de disputar a vaga para apoiar candidato de outro partido. “Quero alguém que puxe o ônibus para frente, como foi a Simone e o Murilo”.
A decisão de voltar a disputar o governo de MS depois de dois mandatos como governador, segundo Puccinelli, deve- se aos pedidos e anseio da população. Ressaltou que é ficha limpa, que foi preso injustamente por perseguição de um juiz, que foi afastado do cargo. “Essa é uma história do passado, sou ficha limpa, não tenho nenhuma condenação sequer em primeira instância e por isso mesmo com a coragem e dinamismo que sempre pautaram a minha vida, retorno a vida pública porque a população de MS está pedindo. “O volta André se intensificou de tal maneira que é visível nas pesquisas a liderança que estamos tendo”, disse Puccinelli.
O pré-candidato do MDB disse que o atual governo tem seus méritos em relação a muitas ações desenvolvidas no Estado, mas comentou que, o crescimento no orçamento de R$ 12 bilhões, de quando deixou o governo, para R$ 18 bilhões atualmente, é reflexo de aumento de impostos. “Um dos reclames que tenho recebido nos municípios é justamente esse, que precisa abaixar um pouco os impostos”.