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Adilson Trindade durante o Jornal CBN Campo Grande.
Adilson Trindade durante o Jornal CBN Campo Grande. | Foto: Karina Anunciato/CBN-CG

O País pode estar dividido entre a direita e esquerda, mas em Mato Grosso do Sul há algo em comum que pode uni-los em 2026: apoio à reeleição do governador Eduardo Riedel (PSDB). As lideranças petistas já conversaram com os cardeais tucanos para ajustar essa parceria.

O PT só terá candidato próprio à sucessão estadual por imposição da direção nacional, por causa da reeleição do presidente Lula. Os líderes mais antigos, reconhecem que o partido tem suas limitações para enfrentar, por exemplo, o Riedel. Hoje o PT não tem um nome competitivo em seus quadros.

E para piorar a situação, o desempenho do PT nas eleições municipais foi um fracasso em todo o Brasil. Em Mato Grosso do Sul nem se fala, pois o partido não conseguiu eleger nenhum prefeito. Como diria o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a disputa pelas prefeituras, jogou o PT para “zona de rebaixamento”, usando uma metáfora futebolística quando um time pode cair para segunda divisão.

Para fechar com PSDB, o PT vai cobrar contrapartida. A proposta é abrir espaço para o deputado federal Vander Loubet concorrer ao Senado. Esse é um problema, porque outros partidos aliados querem, também, indicar um candidato a senador.

Na chapa cabe dois candidatos a senador. Uma delas é do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O PL quer escolher o outro candidato a senador. É uma exigência do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele quer indicar um nome comprometido a apoiar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

E quem quer se habilitar a essa missão é o senador Nelsinho Trad (PSD). Ele quer ser o candidato do Bolsonaro e até já assinou requerimento pedindo abertura de processo de impeachment de Moraes.

O PP, outro virtual aliado de Riedel, estuda também lançar um candidato a senador. O partido já tem a Tereza Cristina no Senado.

E nesse jogo, Vander não assumiria nenhum compromisso de apoiar o impeachment de Moraes.

O que pode acontecer é Vander sair candidato avulso. O mesmo pode acontecer com Nelsinho, se Bolsonaro indicar outro nome para o Senado.

Hoje o PT já faz parte da coalizão de partidos que dá sustentação política ao governador Eduardo Riedel. Nas eleições de 2022, um grupo do PT já apoiou Riedel no primeiro turno e, no segundo, entrou de sola na campanha do candidato tucano. Em troca, o partido ganhou vários cargos de segundo escalão na administração de Riedel.

Confira a coluna Política em Destaque na íntegra:

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