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Período de escassez de chuvas deixa autoridades em alerta para incêndios

Polícia Militar Ambiental irá intensificar as fiscalizações de combate às queimadas na região de Três Lagoas

Neste período de estiagem o clima fica mais propício as queimadas - Arquivo/JP
Neste período de estiagem o clima fica mais propício as queimadas - Arquivo/JP

Tempo seco, calor intenso e escassez de chuvas, combinação perfeita para queimadas em terrenos, pastagens e florestas. Em Três Lagoas, a PMA (Polícia Militar Ambiental) deu início as fiscalizações em queimadas tanto no perímetro urbano, quanto na zona rural. A partir da próxima semana será intensificada a fiscalização devido a estiagem que neste ano chegou mais cedo.

De acordo com o comandante do 3º Pelotão da PMA, tenente Gabriel Rocha, quem for flagrado ateando fogo, além de responder criminalmente ainda terá que pagar uma multa que pode chegar aos R$ 5 mil. Na região da Costa Leste o período de estiagem começou em meados de abril. De lá pra cá, todas as autoridades ambientais e o Corpo de Bombeiros estão em prontidão. A última chuva forte em Três Lagoas foi no final de fevereiro e depois início de abril. Lá se vão mais de 70 dias sem cair uma gota de água do céu. Reflexo de um problema mundial, o aquecimento global que está mudando drasticamente o clima no planeta Terra.

O alerta para este período de estiagem são os riscos para incêndios florestais e o descontrole de queimadas em terrenos baldios nas cidades que podem ocorrer com facilidade. A previsão não é nada animadora.

De acordo com o boletim emitido nesta semana pelo Climatempo, o baixo índice pluviométrico já era recorrente desde o verão, quando choveu na região bem abaixo da expectativa. E previsão para a próxima estação, o inverno, como é típico desta época do ano, é de que a chuva se concentre nos extremos do país. Essa situação de tempo seco não deve mudar na maior parte da região central, deixando toda a Costa Leste em alerta para as queimadas. “Nos últimos dias, a chuva tem sido bem irregular, com as frentes frias desviando para o oceano e poucas instabilidades capazes de formar nuvens carregadas.

Com isso, o ar seco ganha cada vez mais intensidade, o que aumenta a quantidade de problemas respiratórios na população, além de reforçar o risco de queimadas, um cenário que começa a preocupar cada vez mais, já que é nesta época de seca que ocorrem os maiores incêndios florestais.

DISQUE DENÚNCIAS

Em 2020, o número de queimadas em lixo, mato e terrenos baldios gerou vários problemas ambientais e de saúde aos moradores de Três Lagoas. A situação fez com que a Secretaria do Meio-Ambiente e Agronegócio criasse o disque denúncias (67) 3929-1852.

No passado a secretaria registrou mais de 60 denúncias de fogo em mato ou lixo, em diversas regiões da cidade e foi preciso intensificar as fiscalizações para autuar, de acordo com a lei, os proprietários dos terrenos onde houvessem queimadas.

De acordo com o Código de Postura do Município – Lei Municipal nº 2.418 de 23/12/2009, Art. 26, inciso VII, realizar queimada urbana é crime que prevê multa de 100 UFIM’s por lote – aproximadamente R$ 458,20