Um plano de manejo ambiental prevê reduzir quase pela metade a quantidade de capivaras, na Lagoa Maior, principal cartão-postal de Três Lagoas, na área central. Atualmente o local abriga 130 capivaras e, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o número será reduzido, pelo menos, para 70. A retirada deverá ocorrer neste semestre e os animais serão levados para o Parque Natural do Pombo, uma reserva com oito mil hectares de área preservada, cercada pelo rio Pombo e o córrego Tapera, com centenas de espécies de animais e vegetais.
A Lagoa Maior chegou a abrigar mais de 200 capivaras nos últimos dois anos. O secretário de Meio Ambiente, Toniel Fernandes, explica que foi realizado o manejo de 70 capivaras no ano anterior. “Apesar da retirada desses animais do local, tivemos o nascimento de mais 35 capivaras no final de 2019. Por isso há a necessidade da retirada pela superpopulação”, destacou.
De acordo com o setor ambiental da prefeitura, um dos motivos para o manejo é o risco das capivaras serem atropeladas na circular da lagoa e, principalmente, evitar a transmissão de doenças. Ao menos 15 capivaras foram atropeladas no ano passado.
CARRAPATO
Equipes da Vigilância Sanitária se preparam para realizar, em fevereiro, uma varredura no gramado da circular da Lagoa Maior para verificar se há presença de carrapatos-estrela, transmissores da febre maculosa. O secretário disse que o monitoramento é feito bimestralmente, sendo o último realizado no mês de novembro. Até o momento nenhum foi encontrado. O trabalho é feito com uma esteira de feltro, onde o carrapato fica grudado. Caso algum parasita seja capturado, o material será enviado para análise em laboratório.
CAPIFAIXA
Para conscientizar motoristas sobre acidentes com os animais foi criada a “capifaixa – uma travessia especial em três pontos que mais registraram ocorrências.