O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), não tem nenhuma dúvida que a discussão da sucessão presidencial passará pelo nome da senadora Tereza Cristina (PP-MS), caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não consiga reverter a inelegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TRE).
Ciro, ainda, acredita na derrubada desse impedimento de Bolsonaro concorrer em 2026. Ele aponta o ex-presidente como grande da direita e forte nome para a sucessão presidencial.
Ciro reconhece, no entanto, a resistência de setores do Judiciário para barrar a participação de Bolsonaro nas eleições de 2026. Na hipótese de Bolsonaro ficar fora do processo eleitoral, poderá apoiar a Tereza Cristina, que foi sua ministra da Agricultura, para concorrer as eleições.
O dirigente do PP aponta a Tereza como uma grande líder política, que não terá problemas de agregar apoio da direita ao centro. “O Brasil será diferente com Tereza na Presidência da República”, afirmou Ciro, em entrevista a CNN Brasil. “Ela é uma mulher competente e sabe como resolver os problemas do País”, ressaltou. Com apoio de Bolsonaro, Ciro considera Tereza Cristina competitiva para sair vitoriosa das urnas.
O senador piauiense descartou apoio ao nome do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para presidente da República. E não apresentou razões para não subir no palanque do governador de São Paulo. Ele prefere Bolsonaro e, segunda opção, Tereza Cristina.
À CNN, Ciro descartou, também, o papel da Tereza nas eleições municipais. “Ela saiu vitoriosa”, comentou. Em Campo Grande, Tereza abraçou a candidatura da prefeita Adriane Lopes (PP) quando ninguém acreditava na capacidade dela se reeleger. Todas as pesquisas indicavam ela fora do segundo turno. Mas as urnas mostraram outro cenário. Ela foi mais votada no primeiro turno e ganhou no segundo com mais de 12 mil votos de diferença sobre a Rose Modesto (União Brasil).
Caso Tereza Cristina seja mesmo candidata a presidente da República, ela será a terceira mulher de Mato Grosso do Sul disputando a chefia da Nação. As outras duas foram a senadora Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar, e Soraya Thronicke (na época esta filiada ao União Brasil). Soraya ficou entre os últimos colocados. Simone acabou apoiando Lula no segundo turno e com a eleição dele, ganhou o comando do Ministério do Planejamento.
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