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Pressão do voto

Coronel David recuou de concorrer a primeira secretaria para evitar o aprofundamento do racha

Adilson Trindade durante participação no Jornal CBN Campo Grande.
Adilson Trindade durante participação no Jornal CBN Campo Grande. | Foto: Karina Anunciato/CBN-CG

O recuo do deputado estadual Coronel David (PL) da disputa pela primeira secretaria da Assembleia Legislativa já era previsível diante da pressão, que vinha recebendo para cair fora. O presidente do Legislativo, deputado Gerson Claro (PP), foi o grande responsável para impedir o confronto do Coronel David com o Paulo Corrêa (PSDB), eleito hoje para permanecer no cargo, e evitar o aprofundamento do racha entre os parlamentares.

Gerson abraçou a candidatura de Paulo Corrêa e trabalhou intensamente nos bastidores para remover todos os obstáculos do seu caminho. E conseguiu. A última pedra era o Coronel David. Mas para convencê-lo a desistir da disputa, Claro buscou esvaziar o apoio ao deputado do PL convencendo os seus aliados a votarem em Paulo Corrêa.

Depois de muita conversa, Coronel David desistiu de disputar a eleição para alívio de Paulo Corrêa e do Gerson Claro. Há hoje uma nítida divisão na Assembleia e o desafio de Claro é tentar a pacificação.

“Não poderia deixar de atender aos apelos do Gerson Claro“, comentou Coronel David. O apoio à reeleição de Paulo Corrêa não era o desejo de uma parte dos parlamentares. Mas a sua recondução ao cargo de primeiro-secretário seria uma forma de forçar a união das diferentes correntes políticas. Isso só está sendo possível por causa das articulações do presidente da Assembleia Legislativa, único que tem unanimidade dos parlamentares.

Essa unanimidade lhe dá força para unir todas as correntes políticas.

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