Diante da proximidade da Black Friday, que este ano acontece na sexta-feira (26), considerada como oportunidade de aquisição de produtos com preços reduzidos, aumenta a preocupação da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, em garantir que os consumidores não sejam induzidos às compras, levados por falsas promoções que oferecem descontos elevados, além de facilidades que muitas vezes não se concretizam.
Por isso a partir de hoje o Procon Estadual amplia as ações preventivas. Dentre estas, o destaque é a realização de pesquisa (para consumo interno) de preços dos produtos mais procurados pela população. O levantamento servirá de parâmetro para comparação entre os valores praticados antes das promoções divulgadas e os efetivamente colocados à disposição dos consumidores na data em que se concretizará a Black Friday.
A verificação e divulgação dos sites de vendas mais reclamados e os principais motivos dessas reclamações, visando alertar os consumidores foi outra iniciativa tomada pelo órgão de defesa do consumidor. No levantamento destacaram-se o Decolar com 379 ocorrências, somente este ano, seguido pelo Mercado Pago e Americanas com 284 e 193 casos respectivamente.
As irregularidades são, principalmente, demora ou não entrega do produto, produto com vício, desistência de compra, venda enganosa e produto entregue diferente do adquirido.
Procon na rua
Além de alertar antecipadamente sobre medidas que garantam mais segurança no dia 26 de novembro o Procon Estadual disponibilizará uma van com servidores para atendimento à comunidade. O veículo com pessoal será instalado na área central, especificamente no calçadão da rua Barão do Rio Branco, onde estará disponível para receber denúncias de pessoas que se sentirem lesadas na relação de consumo.
A Black Friday, é uma promoção criada nos Estados Unidos na década de 1 960 e fixada em data próxima ao Thanksgiving (Dia de Ação de Graças), como forma de comemorar o sucesso da colheita. A iniciativa, entretanto causou tanto tumulto que a policia da Filadélfia a denominou de “sexta-feira negra”. Introduzida no Brasil em 2 010, a Black Friday não demorou a trazer dissabores aos cidadãos.