A semana começou com congestionamentos em algumas rodovias de Mato Grosso do Sul devido a protestos de trabalhadores rurais sem terra e de indígenas.
Na BR-262, entre os municípios de Anastácio e Miranda, próximo ao KM 492 um grupo de manifestantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) utilizou galhos e fogo para bloquear o tráfego na rodovia desde as primeiras horas do dia.
Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que permanece no local acompanhando a manifestação, o congestionamento de carros e carretas chegou a quase dois quilômetros, principalmente no sentido Capital.
Por volta das 9h, após negociação com os trabalhadores rurais, uma das pistas foi liberada e, lentamente, os veículos conseguiram passar pelo bloqueio.
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Na MS-384, na região Sul do Estado, entre os municípios de Antônio João e Ponta Porã, o bloqueio do trecho é de 100%.
Lideranças do MST que estão no local afirmam que não pretendem liberar a rodovia até que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) se posicione sobre as reivindicações para o assentamento de mais de 200 famílias, conforme promessa do governo federal.
Já entre os municípios de Dourados e Itaporã, na MS-156, há pelo menos três pontos de bloqueio mantidos por indígenas que protestam contra a falta de água nas aldeias Bororó e Jaguapiru, que pertencem à Reserva Indígena de Dourados.
Os indígenas cobram ações urgentes da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) para fornecer água tratada aos moradores da Reserva através de caminhões-pipa até a instalação de redes de abastecimento.
