A greve dos caminhoneiros provocou desabastecimento e aumento de preços em supermercados e outros segmentos como o da distribuição de gás de cozinha. E devido à demora na liberação dos caminhões, surge a preocupação com a qualidade dos produtos que só agora estão sendo disponibilizados para consumo.
O superintendente do Procon de Mato Grosso do Sul, Marcelo Salomão, disse hoje à CBN Campo Grande, que o órgão irá fiscalizar a qualidade, prazo de validade e condições de consumo de alimentos perecíveis, que ficaram retidos durante a greve dos caminhoneiros e só agora estão sendo entregues nos supermercados.
Para o superintendente do Procon-MS, a alta de preços ocorrida nos supermercados como efeito da greve dos caminhoneiros deve passar logo. Não há tabelamento de preços. Mesmo assim, o órgão permanecerá atento às denúncias, caso alguma rede extrapole o limite aceitável na precificação de algum produto:
O Procon-MS pretende continuar a fiscalização contra a cobrança de preços abusivos na venda do gás de cozinha, com o apoio da Delegacia do Consumidor. Para isso, espera receber denúncias através do número 151.
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