A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico informou que o governo do Estado e a Receita Federal avançaram nas tratativas sobre as áreas alfandegadas ou de trânsito aduaneiro estratégicas para a logística e o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul, localizadas em Corumbá, Três Lagoas, Ponta Porã, Porto Murtinho e Mundo Novo.
O projeto para instalação do porto seco -, em Três Lagoas, conforme divulgado no mês passado, ainda não foi licitado por falta de definição de uma área. Segundo a Superintendência da Receita Federal do Brasil na 1ª Região Fiscal, o processo está aguardando sinalização da prefeitura quanto à indicação e disponibilização do terreno para vinculação ao edital de licitação. Enquanto a administração municipal não indicar a área, a Receita não licitará o projeto.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jaime Veruck, disse que já se reuniu om o prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB), para discutir o assunto.
“Já fizemos a discussão com o prefeito Guerreiro, pois depende de uma lei municipal que permita a recepção do terreno escolhido para instalação do porto seco para que ele possa ser disponibilizado para esse fim. A área não será repassada para a Receita, mas sim, licitada pela prefeitura para depois poder se utilizada”, comentou o titular da secretaria.
Nos próximos dias, segundo Verruck, a secretaria e a Receita Federal deverão fazer a atualização das demandas de exportação e importação na região para inserção no estudo de viabilidade. Enquanto isso, seguem as tratativas para viabilizar a recepção da área para instalação do porto seco, pela Prefeitura de Três Lagoas.
A instalação do porto seco em Três Lagoas e nos demais municípios mencionados foi tema de reunião realizada na semana passada, entre o secretário Jaime Verruck, e Rosane Faria de Oliveira Esteves, superintendente Regional da Receita Federal na 1ª Região Fiscal e Enio Motta Junior, superintendente-adjunto da Receita Federal na 1ª Região Fiscal.