Veículos de Comunicação

Modal

Sem área definida, porto seco de Três Lagoas não sai do papel

Estudo de viabilidade aponta que Três Lagoas comporta porto seco, que está em discussão desde 2012

Localização > Porto seco precisa estar próximo a rodovia e ferrovia - Arquivo/JP
Localização > Porto seco precisa estar próximo a rodovia e ferrovia - Arquivo/JP

O projeto para instalação da Estação Aduaneira – também chamada de porto seco -, em Três Lagoas, ainda não foi licitado por falta de definição de uma área. Segundo a Superintendência da Receita Federal do Brasil na 1ª Região Fiscal, o processo está aguardando sinalização da prefeitura quanto à indicação e disponibilização do terreno para vinculação ao edital de licitação. Enquanto a administração municipal não indicar a área, a Receita não licitará o projeto.

A Superintendência da Receita Federal informou ainda que, em função do tempo decorrido nessa fase, caso venha a ocorrer a mencionada indicação e liberação do terreno, é provável que haja a necessidade de atualização dos dados do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) antes do lançamento da concorrência pública.   

O porto seco está em discussão desde 2012. Em 2017, um empresário doou uma área de seis hectares ao município para a instalação do porto seco. O terreno, por sua vez, após desmembramento, deveria ser repassado à União, o que não ocorreu após mais de três anos.

Informalmente, a prefeitura disse que já tinha definido um terreno, mas decidiram depois, em conjunto com a Receita, um novo local e com infraestrutura melhor. A administração municipal ficou de emitir um comunicado oficial sobre essa situação, mas até o fechamento dessa edição, não se pronunciou.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, disse que virá a Três Lagoas após o Carnaval para conversar com o prefeito Ângelo Guerreiro sobre esse assunto.

Verruck disse que a decisão, nesse momento, é técnica e política, para definição da área. O próximo passo é a Receita vistoriar e verificar se o local é apropriado para a instalação do modal. O secretário destacou que é preciso analisar a questão logística, como ferrovia e rodovia, se estão próximos ao terminal que será instalado.