A Polícia Federal (PF) de Mato Grosso do Sul deflagrou nesta quarta-feira, 5, a terceira fase da Operação Ouro de Ofir, que investiga grupo responsável por aplicar golpes milionários em todo o país.
Quatro mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva são cumpridos em Campo Grande. Armas e munições foram apreendidas por agente federal, duas pessoas estão presas e outras duas, foragidas.
Segundo a PF, as pessoas detidas hoje continuavam a praticar os golpes mesmo após a deflagração da primeira e segunda fase da operação. Os investigados ofereciam promessas de recebimento de quantias milionárias às pessoas que investissem dinheiro em mina de ouro. As falsas promessas eram feitas através das redes sociais e de grupos criados em aplicativos de celular.
Para dar credibilidade ao "investimento", a organização criminosa usava documentos públicos federais falsos. O grupo passou a enfrentar e desqualificar autoridades públicas e instituições para manter o esquema.
Os envolvidos podem responder por estelionato, falsificação de documentos, falsidade ideológica e organização criminosa.
A CBN Campo Grande conversou com o diretor regional executivo da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, Cleo Mazzotti, que explica como o golpe funcionava. Confira: