No Verão, a combinação de altas temperaturas com maior quantidade de banhistas pode ajudar a aumentar o número de casos de afogamentos em praias, rios e piscinas. Três Lagoas já foi a cidade com mais registros de afogamentos em Mato Grosso do Sul.
A região leste é cercada por lagos e rios, onde muitos moradores costumam se refrescar nos finais de semana e feriados prolongados, como o de ano novo. Nestes locais, todo cuidado é pouco e um simples descuido pode levar uma pessoa a morte.
Na véspera de Natal (24), um homem de 38 anos morreu há menos de 10 metros da prainha do Jupiá, no rio Paraná. Ele nadava com a esposa e alguns amigos quando começou a se afogar. Os bombeiros foram acionados, mas quando chegaram no local ele já havia desaparecido nas águas. Os militares levam menos de 30 minutos para encontrar o homem, que já estava sem vida.
Segundo o tenente Reinaldo Candido, do Corpo de Bombeiros, esse tipo de acidente pode ser evitado com cuidados simples que todo banhista precisa tomar. “Primeiro é importante analisar o local, se tem equipamentos de segurança, sinalização de risco e marcações de profundidade”, explicou.
Outra orientação é para evitar locais de grande correnteza. Nesses pontos os Bombeiros orientam para que não se ultrapasse a linha da cintura para não ser surpreendido por depressões no solo, ondas e correntes inesperadas.
Quem vai para o fundo ou utiliza embarcações, é indispensável o uso de boias ou coletes salva-vidas. Também não é recomendado mergulhar de cabeça, pois o choque pode provocar desmaios e traumas de sérias consequências para a coluna cervical.
Outra dica importante, é nunca entrar na água se estiver alcoolizado. “O uso de bebidas alcoólicas tira o senso de perigo e expõe a pessoa a riscos desnecessários”, reforçou Candido.
Em caso de perigo, é fundamental manter a calma e não nadar contra a correnteza. É recomendado sinalizar com os braços para pedir ajuda e tentar boiar.
COM CRIANÇAS
Durante festas e eventos, a dica é designar uma pessoa específica para tomar conta das crianças. Essa pessoa deve evitar o consumo de bebida alcoólica e se concentrar exclusivamente no cuidado delas.
Os pais não devem confie na falsa impressão de segurança com o uso de boias e a presença de outros banhistas conhecidos, mesmo em torno das piscinas. No Brasil, os afogamentos são a segunda maior causa de morte e a sétima de hospitalização por motivos acidentais entre crianças com idade de zero a 14 anos.
Em qualquer caso de afogamento, o Corpo de Bombeiros precisa ser chamado, pois além do socorro no local, o atendimento dos militares por telefone oferecem dicas importantes para o primeiro atendimento a vítima no local na companhia de outras pessoas que possam auxiliá-lo quando preciso.
Em caso de perigo, é fundamental manter a calma e não nadar contra a correnteza. Para pedir socorro, é recomendado sinalizar com os braços para pedir ajuda e tentar boiar.