No dia 9 de março de 2020 Paranaíba recebia confirmação do primeiro caso positivo de Covid-19, que foi de uma idosa que morreu 18 dias após internação. Na época, perguntas, como, onde o primeiro caso, e quais medidas seriam tomadas? Essas foram perguntas que fizeram parte dos grupos de mensagens, fazendo com que a informação se propagasse rapidamente. No outro dia o cenário foi de fechamento do comércio, e ruas praticamente vazias, com medo de que o Coronavírus se alastrasse pela cidade.
Um ano depois, o município vive relaxamento por parte de moradores, na maioria jovens, das medidas de biossegurança. Aglomerações, falta do uso de máscara, e distanciamento mínimo têm sido registrados com frequência. Hoje, constata-se 42 mortes decorrentes da doença e 1.934 casos positivos.
Desde então, Flávia Maisa Villa Rosa Silva, jornalista, bacharel em direito e funcionária pública municipal, conta que teve a rotina de sua família alterada. Ela conta que há um ano não abraça familiares, como a mãe, tias, irmãos e avó. Também passou a adotar todas as medidas recomendadas por cientistas para que o vírus não entre em sua casa.
“Eles vêm até o portão da minha casa, mantendo distanciamento, usando máscara para conversar um pouco. Durante este período passei aniversários dos meus filhos o meu aniversário, Natal, Ano Novo, todas as datas comemorativas em casa. Somente eu, meu marido e dois filhos”, pontua.
“Meu marido e eu optamos por seguir rigorosamente todas as orientações da OMS em relação ao isolamento e distanciamento. Nos isolamos mesmo, e começamos a sair somente em ocasiões excepcionais ,como ir ao supermercado, médico, quando não tem outro jeito. Damos bastante preferência para os serviços de entrega para que não tenhamos que sair de casa”, relatou.
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