Veículos de Comunicação

Alerta

Verão aumenta preocupação com doenças ligadas ao Aedes aegypti

De janeiro a novembro, Três Lagoas registrou 4.113 casos de dengue

De janeiro a novembro, Três Lagoas registrou 4.113 casos de dengue - Arquivo/JPNEWS
De janeiro a novembro, Três Lagoas registrou 4.113 casos de dengue - Arquivo/JPNEWS

Com a chegada do Verão e da chuva em diversas regiões, uma preocupação de saúde pública aumenta: o crescimento da circulação do mosquito Aedes aegypti e das doenças associadas a ele (chamadas de arboviroses urbanas), como dengue, zika e chikungunya.

Em Três Lagoas, o total acumulado de casos notificados suspeitos de 2020 chega a 4.113, sendo 2.801 já confirmados positivos e 1.277  negativos. Do total  de casos notificados suspeitos, 35 ainda aguardam o resultado de exames laboratoriais.

Conforme o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre o tema, lançado em dezembro, entre janeiro e novembro foram registrados 971.136 casos prováveis de dengue no Brasil, com 528 mortes. As maiores incidências se deram nas regiões Centro-Oeste (1.187,4 por 100 mil habitantes), Sul (931,3/100 mil) e Nordeste (258,6/100 mil).

No mesmo período, as autoridades de saúde notificaram 78.808 mil casos de chikungunya, com 25 óbitos e 19 casos em investigação. As maiores incidências ocorreram no Nordeste (99,4 por 100 mil habitantes) e Sudeste (22,7/100 mil). Já os casos de zika, até o início de novembro, totalizaram 7.006, com incidência mais forte no Nordeste (9/100 mil) e Centro-Oeste (3,6/100 mil).

O Aedes está no Brasil há mais de 100 anos. Em alguns momentos, já chegou a ser erradicado. Mas nos últimos 30 anos o inseto vem permanecendo e se adaptando muito bem ao cenário de urbanização do país e do uso crescente de materiais de plástico, que facilitam o acúmulo de água propício à reprodução do mosquito. (Com informações da Agência Brasil).