O Hospital Auxiliadora passará a oferecer exames de ressonância magnética. O equipamento chegou nesta quinta-feira, dia 21, a Três Lagoas.
De acordo com o diretor administrativo da unidade hospitalar, Eduardo Otoni, o equipamento foi adquirido com o objetivo de tornar os diagnósticos mais precisos e assertivos. “Essa máquina vem hoje coroar o serviço de diagnóstico por imagem do nosso hospital. Trata-se do aparelho mais caro, e mais parrudo, do Auxiliadora”, destacou.
A máquina está orçada em R$ 2,5 milhões e foi adquirida através de um financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O pagamento deverá ser feito em 60 parcelas, com uma carência de seis meses. A ideia, explicou o diretor, é fazer com que a máquina “se pague”. “Para isso, fizemos um cálculo no qual precisaremos, no primeiro ano, realizar em torno de 200 ressonâncias magnéticas ao mês”, destacou. A capacidade total é de até mil exames ao mês, meta que o hospital estima atingir dentro de cinco anos.
SUS
No entanto, o procedimento não deverá ficar restrito aos convênios e a pacientes particulares. A intenção da unidade hospitalar é oferecer esse diagnóstico por imagem aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, o novo serviço precisa ser compactuado com a rede pública. O assunto será discutido com a Prefeitura de Três Lagoas em reunião a ser realizada em fevereiro.
Atualmente, pacientes da rede pública são encaminhados para outros municípios, sendo Campo Grande o mais próximo dentro de Mato Grosso do Sul, para a realização do exame. Otoni estima, baseado nos dados do Conselho Municipal de Saúde, que exista pactuado mais de 100 ressonâncias ao mês com outros municípios.