Jéssica, de um ano e três meses, precisa com urgência de sangue do tipo AB negativo para realizar uma cirurgia cardíaca. Com dificuldade para respirar e se alimentando por meio de sonda, ela depende de dez bolsas do sangue considerado raro para fazer a operação que pode salvar sua vida.
Segundo Elisângela Dias Silgueiras dos Santos, mãe da garotinha, a operação foi marcada para a próxima terça (31), porém, só será realizada se houver disponível o tipo sanguíneo AB-. “Sem o sangue, não tem como fazer cirurgia”, diz.
De acordo a médica da menina, o procedimento deve ser feito com urgência, pois quanto maior a demora, maior a dificuldade da criança para respirar e sobreviver.
Com a esperança de que a menina consiga levar uma vida saudável, a família faz um apelo por conta da dificuldade em encontrar esse tipo sanguíneo. “Não tem uma gota no Estado inteiro”, afirma a mãe.
Dificuldades
Logo que nasceu, a criança teve dificuldades para respirar, conta Elisângela. Ela teve que ficar por três meses na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal.
Segundo ela, o problema no coração foi descoberto apenas oito dias após o nascimento. Com a ‘cardiopatia congênita’ vieram problemas nos pulmões, na respiração e a dificuldade para se alimentar.
Apesar de a cirurgia ser considerada de alto risco, a mãe acredita que essa é a única forma da menina conseguir se recuperar dos problemas de saúde. "Ela vai ter mais conforto e poder respirar", afirma.
Ajuda
As dez bolsas de sangue devem ser coletadas até este sábado (28). Interessados podem entrar em contrato com a família pelos telefones (67) 9922-8038 / 9619-8300.
As doações também podem ser feitas no Hemosul, em Campo Grande, ou direto na Santa Casa em nome de Jéssica Filgueiras Garcia dos Santos.
Os doadores devem ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 kg e estar bem alimentados.