Aumentar a fiscalização nos locais de trabalho e melhorar a cultura de prevenção podem ajudar o país a reduzir os acidentes de trabalho na construção civil e no transporte rodoviário de cargas. A avaliação é do diretor de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência Social, Remígio Todeschini. Ele participou da reunião da Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho, em Brasília. Os dois setores, construção civil e transporte rodoviário de cargas, concentram 28% de mortalidade e invalidez no trabalho.
Os grupos de trabalhos criados recentemente para estudar medidas de combate ao problema, ainda não apresentaram resultados concretos. “A nossa ação foi iniciada no fim de 2008, e portanto terá resultados concretos depois de um período de dois anos”, disse Todeschini.
Durante a reunião, os dois grupos de trabalho da construção civil e do transporte rodoviário de cargas apresentaram planos de ações ainda em desenvolvimento para diminuir o número de acidentes no trabalho. O plano de ação do grupo de trabalho na área de transportes rodoviário de cargas, ainda está sendo desenhado.
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O coordenador do grupo, Carlos Augusto Vaz de Souza, disse que na área do transporte rodiviário de cargas o trânsito também é um aspecto determinante. “O nosso trabalho tem um escopo muito maior porque, tem tanto os fatores relacionados ao ambiente de trabalho, quanto a questão do trânsito. E só um trabalho mais consistente e duradouro vai apontar para a diminuição de acidentes de trabalho.”
No setor da construção civil, os trabalhos já estão mais adiantados. O enfoque principal são ações educativas. Segundo a coordenadora do grupo de trabalho da construção civil, Maria Cristina Félix, os trabalhadores das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), serão os principais alvos.
