Atire a primeira pedra a mulher que não vai a uma praia e faz de tudo para voltar com marquinhas do biquíni bem definida na pele. Ganhar marcas na pele não é apenas um modismo entre as brasileiras. Elas adoram o corpo queimado com o risco do biquíni marcado. O problema é quando o desejo de estar com "a cara" do Verão custa a saúde da mulher.
Recorrer às clínicas de estética, trocar o biquíni por fita isolante e aceitar passar por procedimentos aceleradores de bronzeamento podem acabar com a saúde da pele e, em um nível mais elevado, até o câncer de pele do tipo Melanoma, que pode levar a morte.
Entre os danos que o bronzeamento em clínicas de estética pode causar a dermatologista Maria Angélica Gorga destaca o envelhecimento da pele, as manchas e a alergia que os produtos utilizados no procedimento podem causar à cliente. "Os prejuízos imediatos, que mais chegam aos consultórios médicos, são os de queimaduras de primeiro e segundo grau com formação de bolhas e até de cicatrizes. Isso devido à exposição excessiva ao Sol e em horários indevidos, o causa o envelhecimento cutâneo.
A dermatite de contato imediata é também um dos danos e pode estar associada aos cremes usados nestas clínicas. E em um grau mais trágico é a do tipo tardio, em que o paciente desenvolve o câncer de pele", descreve.
IRREGULARES
É importante ressaltar que no Brasil o bronzeamento artificial em câmaras não são mais utilizadas para fins estéticos no país desde 2009, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o procedimento.
Em Três Lagoas, apenas duas clínicas de estética procuraram a Vigilância Sanitária para se adequarem às normas e obter o alvará. Outras unidades funcionam de forma ilegal.