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Levantamento

Índice de infestação de dengue cai, mas 10 bairros estão em alerta em Três Lagoas

Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) está acima do recomendado pelo Ministério da Saúde, que é abaixo de 1%

Os agentes de endemias visitaram 3.777 imóveis e nesse total e foi constatada a presença de 38 depósitos positivos do Aedes aegypti. - Arquivo/JPNEWS
Os agentes de endemias visitaram 3.777 imóveis e nesse total e foi constatada a presença de 38 depósitos positivos do Aedes aegypti. - Arquivo/JPNEWS

O índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chicungunya e zika caiu de 1,4% para 1,1% , em Três Lagoas, no mês de março deste ano em relação aos meses de fevereiro e janeiro. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou nesta quarta-feira (13), que ao menos dez bairros ainda são considerados com alto índice de proliferação do mosquito e, por isso, o estado é de alerta.

O cenário ainda não é o recomendável pelo Ministério da Saúde, que é abaixo de 1%. O levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) apontou criadouros nos bairros Vila Nova, Vila Alegre, Vila Haro, Centro, Interlagos, Lapa, Santa Luzia, Paranapungá, São Carlos e Jardim Alvorada.

O coordenador do setor de Endemias e Controle de Vetores, Alcides Divino Ferreira, explicou que houve uma pequena queda nos índices de infestação do Aedes, comparando com os resultados do LIRAa de janeiro. “Por isso, continuamos vivendo situação de alerta e as ações de enfrentamento ao mosquito deverão continuar sendo intensificadas", pontuou. Somente nos três primeiros meses, duas pessoas morreram vítimas de dengue e a cidade confirmou 512 casos da doença. Mais de duas mil notificações foram registradas pelos agentes de saúde.

Os agentes de endemias visitaram 3.777 imóveis e nesse total e foi constatada a presença de 38 depósitos positivos do Aedes aegypti.

O levantamento revela ainda que o lixo em geral, jogado nos quintais e até dentro das residências, como, latas, recipientes de plástico, sucatas e entulhos, representa 57,9% dos criadouros encontrados. Os pequenos depósitos móveis, como baldes, vasilhas, copos de plástico, bebedouros de animais de estimação e outros ocupam o segundo lugar no LIRAa, com 34,2%.

E, em terceiro lugar, com 5,3%, estão os chamados “depósitos fixos”, como ralos de banheiros, vasos sanitários com pouco uso ou de  casas desabitadas.