Durante a preparação para uma cirurgia plástica é comum surgir a dúvida: quando é o melhor momento para realizar o procedimento? De acordo com o Dr. Carlos Alberto Preto Guimarães, cirurgião plástico, a melhor estação para a realização de qualquer intervenção cirúrgica é o inverno.
“Esse período é o mais escolhido devido ao maior conforto durante a recuperação, principalmente quando a intervenção exige uso de cintas ou ataduras”, afirma o especialista. Além disso, o repouso torna-se mais confortável pela ausência do calor excessivo; os pacientes retêm menos líquidos e, consequentemente, ficam menos inchados. “Outras vantagens estão em poder usar roupas mais largas ou compridas para esconder curativos, cinta ou eventuais hematomas e a exposição ao sol é quase nenhuma, o que evita manchas na pele e acentuação de cicatriz”, acrescenta.
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Cirurgias plásticas são cada vez mais recorrentes no Brasil. Por isso o país, com cerca de 1,5 milhão de procedimentos por ano, ocupa a primeira posição no ranking mundial de cirurgias plásticas. Mais de 88% das pessoas que enfrentam os bisturis são mulheres, geralmente em busca do corpo ideal. Os procedimentos mais frequentes desse público são a lipoaspiração, as plásticas de mama e a rinoplastia, ou plástica no nariz.
Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica revelam que a busca por procedimentos desse tipo aumenta em até 50% durante o inverno. O pós-operatório acaba sendo favorecido porque, além do desconforto, o inchaço nesse período tende a ser menor. O período de recuperação dura em média três meses, o que ajuda o corpo a estar preparado para a estação mais quente do ano e permite ao paciente que se adapte ao novo visual antes da chegada do verão. Os resultados dos procedimentos não têm relação com a estação do ano escolhida. “Os resultados geralmente estão relacionados a diversos fatores, o principal deles é que o paciente siga todas as recomendações do pós-operatório. O período de repouso, evitar esforço físico e obedecer às prescrições médicas garantem o sucesso do procedimento”, conclui o especialista.
