O Instituto Senai de Inovação em Biomassa (ISI Biomassa) anunciou que poderá fazer testes para Covid-19 a partir do mês de julho, em Três Lagoas. A unidade foi selecionada pelo Departamento Nacional do Senai para realizar diagnosticar o novo coronavírus em pessoas suspeitas de terem sido contaminadas. A iniciativa faz parte das ações da instituição no combate à pandemia e integra a Rede Senai de Biologia Molecular. Porém, ainda não foi anunciado se o teste será gratuito para a população ou não.
O projeto, que inclui nove institutos de inovação e de tecnologia do país, receberá um investimento total de R$ 22,8 milhões, financiados pelo Senai Nacional e pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Conforme p diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangilardo, essa autorização para realizar os testes de Covid-19 representa o reconhecimento dos trabalhos realizados pela instituição em Mato Grosso do Sul.
“Desde o início da pandemia, envolvemos nossos colaboradores e colocamos toda a nossa estrutura em inovação e tecnologia à disposição para realizar ações que pudessem contribuir no combate ao novo coronavírus”.
Ele acrescenta que para que as operações possam ser iniciadas será necessária uma adequação às estruturas tanto com relação à capacidade do laboratório como para atendimento ao público. “Nós teremos capacidade de realizar 200 testes por dia, totalizando cerca de 4 mil por mês. Para isso, faremos uma reforma rápida para atender todas as normas e exigências sanitárias, garantindo a saúde e segurança dos nossos colaboradores e de quem precisar fazer os testes”, destacou.
A diretora do ISI Biomassa, Carolina Andrade, explica que serão realizados testes moleculares para detecção do SARS-CoV 2, o vírus causador da doença. “É um teste que costumamos chamar de padrão ouro, conforme a Organização Mundial da Saúde, por causa de precisão no diagnóstico. Nossa previsão é começar a atingir a capacidade total em julho, mas acreditamos que antes disso já teremos iniciado as operações com uma capacidade reduzida em nossos laboratórios que já têm certificação para trabalhar com NB2 (Nível de Biossegurança 2)”, detalhou.