Há 25 anos um hábito marca a rotina do três-lagoense Paulo Roberto Marques, de 50 anos. A cada três meses o servidor público vai ao Hemonúcleo da cidade para doar sangue. Um costume que tem desde 1990, quando um amigo o pediu que doasse sangue para a mãe, que havia passado por um transplante, na época, em Araçatuba (SP).
“Vi que esse gesto representou muito na vida daquela mulher e desde então não parei mais de doar”, conta.
O três-lagoense, que já dedicou metade do tempo de vida em prol de vidas desconhecidas, também foi um dos responsáveis por salvar um sobrinho, vítima de acidente de moto na rodovia BR-262.
O mesmo gesto solidário é desempenhado pela fisioterapeuta Luciana Flores, de 32 anos. “Embora esta seja a primeira vez, serviu para ‘quebrar’ o medo que tinha da agulha [risos]”, conta.
Hoje, 25, é o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue e, por isso, o Hemonúcleo de Três Lagoas atenderá em horário especial. Habitualmente o estabelecimento fecha às 13h, mas nesta quarta-feira o atendimento se encerra às 16h. Após a doação é oferecido café e lanches.
“O doador deve, inicialmente, fazer o cadastro pessoal, por isso é obrigatório portar um documento com foto. Em seguida, ele passa por uma pré-triagem e uma triagem médica. Por fim, a doação”, explica Jaqueline Amália Rôvar, assistente social do Hemonúcleo local. Todo o procedimento não demora mais que 40 minutos, de acordo com Jaqueline.
Interessados em doar sangue devem ir até o Hemonúcleo, localizado na rua Manoel Rodrigues Artez, 520, bairro Colinos. Portando um documento pessoal original com foto; estar em boas condições de saúde; alimentado; pesar mais de 55 kg e idade entre 16 e 69 anos de idade. A expectativa é que 50 pessoas se solidarizem à campanha e supere as arrecadações em dias normais, que é de até 15 bolsas de sangue.
Saiba quem não pode ser um doador:
Arte: Danielle Leduc/JP