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Médico explica uso de aplicação de pulso magnético contra depressão

Neurocirurgião Daniel Rodrigues traz a Três Lagoas equipamento que permite tratamento de áreas específicas do cérebro

Daniel Rodrigues é neurocirurgião, com especialização em uso de pulsação magnética em tratamentos - Danilo Fiuza/JP
Daniel Rodrigues é neurocirurgião, com especialização em uso de pulsação magnética em tratamentos - Danilo Fiuza/JP

Um tratamento feito na clínica do neurocirurgião Daniel Rodrigues, em Três Lagoas, permite obter bons resultados em casos de depressão com o uso de um equipamento de ondas eletromagnéticas. Diferente dos equipamentos de ressonância magnética, o aparelho emite pulsos (magnetismo pulsátil).

“Posicionado no couro cabeludo, o equipamento permite atingir uma região específica do cérebro e, assim, obter bons resultados na busca da cura de uma enfermidade, com emissão de ondas na mesma intensidade que os da ressonância”, explica o médico .

Daniel Rodrigues disse que possível corrigir ou modificar o funcionamento do cérebro pela “forma pulsátil”. “No caso da depressão, estudos mostraram que os pacientes possuem uma diminuição do metabolismo cerebral do lado frontal esquerdo e um aumento do metabolismo do lado direito, enquanto que pessoas saudáveis possuem funcionamento exatamente ao contrário. Em casos assim, é possível modular o metabolismo e obter uma melhora clínica do paciente”, explicou.

“Também é possível tratar casos de pessoas com dores crônicas, como a fibromialgia, ou pacientes que têm sequelas de AVC [Acidente Vascular Cerebral], casos de paralisia cerebral, esquizofrenia e o ‘tinnitus’ – uma espécie de zumbido que o paciente ouve -, entre outras”, disse o médico. “À medida que os estudos avançam, vão demonstrando mais alternativas terapêuticas”, disse o especialista.