enos de dois anos devem estar atentas à mudança de nomenclatura de vacinas infantis. Isso porque o Ministério da Saúde decidiu nesta semana que a vacina tetra viral, conhecida por imunizar as doenças de sarampo, caxumba, rubéola e catapora, será substituída pelas vacinas de varicela e pela tríplice viral. A combinação de ambas é responsável, justamente, pela formação da vacina tetra viral.
A varicela combate somente o vírus causador da catapora e a tríplice viral combate as doenças de sarampo, caxumba e rubéola. Uma dose da vacina tetra viral é capaz de imunizar a criança contra todas estas doenças.
A mudança na prática ocorre em algumas cidades do Mato Grosso do Sul, como é o caso da capital, Campo Grande, onde não é possível encontrar a tetra viral. As doses de varicela e de tríplice viral são fornecidas somente em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade. Em Três Lagoas, ao contrário, essa prática não é recorrente, segundo informou, em nota, a Secretaria Municipal de Saúde.
A coordenadora do setor de Imunização de Três Lagoas, Humberta Azambuja, informou que o município já adotou esta conduta há pelo menos dois meses devido à falta de doses da vacina tetra viral na rede pública de saúde. Doses da vacina tríplice viral e varicela não estão em falta nos postos de saúde da cidade.
A endocrinologista pediátrica, Ana Karina Barros de Figueiredo, ressalta que as mães devem estar atentas na hora de levar o filho para vacinar-se. “Como as vacinas de tríplice viral e tetra viral não têm o mesmo efeito, pois na tetra existe uma dose de varicela que na tri não tem, é preciso ter atenção quanto à isso. Mas tomar uma dose de tetra viral é exatamente igual a tomar uma dose de tríplice viral mais uma dose de varicela.”
A vacinação da tetra viral realizada em duas doses. A primeira aos 15 meses de idade do bebê.
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