Mato Grosso do Sul está em último lugar entre as unidades da Federação em relação ao serviço de coleta e tratamento de esgoto. De cada dez casas, apenas quatro dão destinação adequada aos resíduos. É menos da metade do índice de Mato Grosso (53,4%), abaixo também de Goiás (36,2%). Mas está no Centro-Oeste a unidade com maior índice de domicílios servidos pela rede de esgoto: o Distrito Federal, com 96,8%, ostentando número de primeiro mundo.
Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio), feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgada hoje (18). Segundo a pesquisa, em Mato Grosso do Sul existem 725 mil domicílios particulares permanentes, sendo que apenas 174 mil estão, efetivamente, ligados à rede de esgoto.
Outros serviços
Todas as unidades da Federação apresentaram índice de país desenvolvido quanto à iluminação elétrica. No Distrito Federal e em São Paulo não há nenhum domicílio sequer sem energia. Em Mato Grosso do Sul a luz chega a 99,6% das casas. O pior índice é do Tocantins, ainda assim com 91,5% das casas atendidas.
Com relação à coleta de lixo, são atendidos 89,3% dos domicílios do Estado, enquanto 91,1% têm telefone e 83,5% recebem água tratada em casa.
Um dado curioso: existem no Estado 7 mil domicílios sem o mais essencial, o fogão. Em 225 mil domicílios (31%) os pesquisadores encontraram filtro dágua, em 95,8%, geladeira; em 19,4%, freezer; em 30%, máquina de lavar roupas; 86% têm rádio; 94,4% têm televisão e 28%, têm computador.
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