Quarenta semanas e um dia. Este foi o tempo que a Isabela decidiu ficar na barriga da mãe. Rafaela dos Santos é autônoma e mãe de primeira de viagem e, como muitas mulheres, sempre sonhou com o parto normal na hora de dar a luz.
Quando teve de encarar esse desejo na prática, ela foi amparada pela equipe médica do Hospital Auxiliadora. Teve de enfrentar a dor, é claro, mas agora, dois dias após o parto, já está prestes a ir pra casa com a pequena Isabela. "Desde que descobri a gravidez, decidi que seria parto normal. Como não tive nenhuma contraindicação pude parir assim. Quando minha filha nasceu, vivi todas as emoções que a maternidade proporciona. Assistir aquele momento é mágico. O momento não precisa ser sofrido. Ele é vivido com intensidade", descreve.
A ginecologista e obstetra Larissa Ferraz, responsável pelo setor de maternidade do Hospital Auxiliadora, explica que o parto normal, como o próprio nome diz, não é considerado uma cirurgia, ao contrário da cesárea. Além disso, se a cesárea não for indicada corretamente, traz riscos como o aumento da probabilidade de surgimento de problemas respiratórios para o recém-nascido e grande risco de morte materna e infantil.
"Sentir segurança é o que toda gestante mais precisa ter quando está prestes a dar a luz. Na nova ala da maternidade do Hospital Auxiliadora, inaugurada recentemente, a futura mamãe encontra um ambiente familiar, aconchegante e que preza pelo atendimento humanizado", destaca Ferraz.
A ala atende pacientes através do Sistema Único de Saúde, ou seja, é possível ganhar o bebê sem nenhum custo.
REDE CEGONHA
Em média, 140 partos são realizados na maternidade do hospital, que segue orientações da Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, e tem por objetivo implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez e ao parto.
De acordo com a enfermeira Juliana Salim, a estratégia tem a finalidade de estruturar e organizar a atenção à saúde materno-infantil no país.