Os planos de saúde de todo o país são obrigados desde quarta-feira (6) a cobrir três exames de detecção do vírus da zika para gestantes, bebês de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita sugestivas de infecção.
A escolha desses grupos levou em conta o risco de bebês nascerem com microcefalia devido à infecção da grávida pelo vírus durante a gestação.
A microcefalia é uma malformação irreversível que pode comprometer o desenvolvimento da criança em diversos aspectos.
O Brasil tem 162 mil casos relacionados ao zika, com quatro mortes, registrados até junho.
EXAMES
A norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece que os planos têm que oferecer o PCR, indicado para a detecção do vírus nos primeiros dias da doença; o teste IgM, que identifica anticorpos na corrente sanguínea e o IgG, que verifica se a pessoa teve contato com o vírus.
Normalmente, a ANS revê a cada dois anos o rol de procedimentos obrigatórios de planos de saúde. A última revisão começou a valer em janeiro deste ano. Porém, no caso do exame de zika, a incorporação dos testes ocorreu de forma extraordinária, segundo a agência reguladora. Os planos de saúde têm 30 dias para se adequar à nova regra. (Com informações da Agência Brasil)