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Planos de saúde passam a cobrir exames de zika

Procedimento é voltado a gestantes e bebês de mães com diagnóstico da doença

Benefício favorece a grupos específicos, anuncia a ANS - Rovena Rosa/ABR
Benefício favorece a grupos específicos, anuncia a ANS - Rovena Rosa/ABR

Os planos de saúde de todo o país são obrigados desde quarta-feira (6) a cobrir três exames de detecção do vírus da zika para gestantes, bebês de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita sugestivas de infecção.

A escolha desses grupos levou em conta o risco de bebês nascerem com microcefalia devido à infecção da grávida pelo vírus durante a gestação. 

A microcefalia é uma malformação irreversível que pode comprometer o desenvolvimento da criança em diversos aspectos. 

O Brasil tem 162 mil casos relacionados ao zika, com quatro mortes, registrados até junho.

EXAMES
A norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece que os planos têm que oferecer o PCR, indicado para a detecção do vírus nos primeiros dias da doença; o teste IgM, que identifica anticorpos na corrente sanguínea e o IgG, que verifica se a pessoa teve contato com o vírus.

Normalmente, a ANS revê a cada dois anos o rol de procedimentos obrigatórios de planos de saúde. A última revisão começou a valer em janeiro deste ano. Porém, no caso do exame de zika, a incorporação dos testes ocorreu de forma extraordinária, segundo a agência reguladora. Os planos de saúde têm 30 dias para se adequar à nova regra. (Com informações da Agência Brasil)