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Pneumonias e gripes: o que pais precisam saber

Segundo a pediatra, eles duram de 3 a 5 dias

 - Arquivo/JPNEWS
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Qual a diferença entre as três enfermidades do título deste texto e quais as formas de prevenção e de tratamento? Veja dicas da pediatra Jessane Ribeiro Alves.

Os resfriados.
Eles duram de 3 a 5 dias. A criança acometidas por um resfriado tem tosse, espirros, coriza (nariz escorrendo) e pode ter febre baixa. Mesmo assim, seu estado geral é bom. Então, o que se deve fazer é o tratamento dos sintomas, com a aplicação de soro nas narinas, uma boa higienização e o consumo de líquidos. Se a criança ainda estiver em fase de amamentação, o ideal é aumentar a oferta de aleitamento materno. Se ainda assim a febre persistir, deve-se aplicar o remédio indicado pelo médico, mas não quer dizer que a criança deve ser submetida a um exame de raios-X. Muitas vezes, nem é preciso ministrar xaropes, internação, porque, geralmente, trata-se de quadro de autolimitação, que dura de 3 a 5 dias, e vai se resolver sozinho.

As gripes
Elas são causadas por agentes mais agressivos do que os que causam os resfriados. Também são vírus, mas o Influenza e o H1N1 são os mais comuns – eles produzem uma prostração maior. Na gripe também há tosse e espirros, mas as manifestações são mais intensas, acrescidas de obstrução nasal, dores no corpo e febre alta. É por isso que a criança fica ‘molinha’, geralmente não quer fazer nada, não quer comer e, por conta disso, tem dificuldade de dormir à noite. 
De todos os sintomas, a obstrução nasal é a que mais incomoda. Geralmente, mães relatam que a criança reclama de dores no peito – que fica ‘chiando’ – e que a criança requer mais atenção.

Como tratar?
O tratamento inicial é muito parecido com o de resfriados: muito soro nas narinas, bastante líquidos e repouso, além de ministrar o antitérmico receitado pelo médico. Mas, o principal é a prevenção. 
Vacinar a criança contra o H1N1 e o Influenza é fundamental como proteção para evitar que gripes possam evoluir e, com complicações, se tornarem fatais.

Os pais devem ficar sempre atentos aos sinais e sintomas, como o cansaço, se a febre fica mais alta e com intervalos menores; se a alimentação não volta ao normal e a intensidade da prostração, por exemplo. Em caso positivo, deve-se procurar um pronto-atendimento imediatamente porque a criança precisa ser examinada para a definição do melhor tratamento, o que pode incluir, por exemplo, fisioterapia respiratória, além de medicamentos.