Samu não contará com serviço de motolância

Alegando questões de estratégias, e inviabilidade para a implantação do serviço de motolância no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Três Lagoas, a Secretaria Municipal de Saúde devolveu duas motocicletas, uma para o Ministério da Saúde, e outra para Dourados. Segundo o secretário municipal de Saúde, Sérgio Jeremias, essas motocicletas não teriam serventias para Três Lagoas.

“As motocicletas não teriam serventias para o município, são ineficácias para o atendimento que o Samu presta”, afirmou o secretário de Saúde, ressaltando que a devolução aconteceu dentro da legalidade.

Por sua vez, o vereador Jorge Martinho (PMDB), que foi o responsável por ter conseguido as motocicletas para Três Lagoas, na época em que era Secretário de Saúde, disse ao Jornal do Povo, que as motocicletas seriam interessantes, porque dariam maior agilidade ao serviço do Samu. “Em algumas situações não teria a necessidade de descolar as ambulâncias, as motocicletas poderiam anteceder a chegada das ambulâncias, e evitar gastos, além de reduzir o tempo resposta às chama”, justificou o vereador.

Martinho informou que o gasto com o deslocamento de uma ambulância até o local do atendimento é de aproximadamente R$ 200. Outra situação apontada pelo vereador é que em determinadas ocorrências o atendimento de primeiros socorros já seria suficiente. “Às vezes a pessoa cai de bicicleta e sofre pequenas escoriações, não teria a necessidade de deslocar uma ambulância”, exemplificou.