A Secretaria de Saúde realizou na tarde dessa quinta-feira (20), no CRASE “Coração de Mãe”, uma roda de debates com os servidores, na qual tratou do Programa Nacional de Humanização. À frente da palestra para capacitação esteve a equipe de Política Estadual de Humanização da cidade de Campo Grande.
Durante a abertura, a secretária de Saúde, Elenir Neves, enfatizou a importância dessa capacitação para os servidores. “É importante que tenhamos em mente a responsabilidade de desenvolver um trabalho digno de credibilidade, melhorar a escuta, recepção e acolhimento para que tenhamos resultados prósperos. Precisamos refletir sobre a proposta de trabalho, pois o nosso objetivo é sempre melhorar”, e reforçou: “Como já disse a nossa prefeita Márcia Moura, a lição é tornar o SUS mais humanizado”, disse Elenir.
Compondo a equipe de palestrantes estavam o analista de Desenvolvimento Profissional da Escola Técnica do SUS, Francisco José Mendes dos Reis; o ginecologista do Hospital Regional, Drº Paulo Ito; a diretora de Serviço de Saúde, Fabrícia Rezende; técnica em assunto educacional e chefe de sessão pessoal, Jane Aparecida Silva Rocha; e do Grupo de Trabalho do NHU-FMS, Madalena Cáceres de Mello.
A iniciativa em promover o evento, teve a parceria do Centro de Especialidade Médicas (CEM), por meio da coordenadora Administrativa, Fátima Ribeiro, junto à enfermeira e coordenadora do programa Hiperdia, Ângela Amaral.
Segundo Ângela, o evento homenageia os enfermeiros e assistentes sociais. “A ocasião vem ao encontro da semana de enfermagem comemorado entre os dias 12 e 20 de maio, e ao dia do Assistente Social, comemorado no dia 15 de maio”, disse a coordenadora.
Todos os presentes na ocasião assistiram a peça teatral “O Caso de Ana”, apresentada por alunos do Projovem Adolescente, sendo baseado num texto do Curso Nacional de Formação de Gestores do Sistema Único de Saúde. A peça trata da personagem principal, Ana, que sofre com dores em sua mama esquerda. Ana dirige-se a um hospital público de sua cidade no qual é atendida por um clínico geral que a receita um analgésico.
A partir daí Ana passa a realizar uma série de exames. Somente após setes meses a paciente conclui todos os procedimentos devidos, descobrindo um nódulo em seu seio. Não havendo a possibilidade de remoção Ana é submetida a uma cirurgia para retirar sua mama esquerda.
A coordenadora do programa Hiperdia declarou que a peça teatral foi apresentada para atentar os servidores sobre a importância de humanização no atendimento às pessoas que precisam e utilizam o SUS. “Não é uma realidade existente em Três Lagoas, que já evoluiu muito quanto ao trabalho do SUS”, declarou Ângela.