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Estética

Tratamento para calvície passa por evolução até o transplante capilar

Tratamentos para o combate da calvície ganham reforço com nova tecnologia; especialista fala como funciona a nova técnica

Paulo Miranda é especialista em cirurgias de transplante capilar - Divulgação/Cehar Comunicação
Paulo Miranda é especialista em cirurgias de transplante capilar - Divulgação/Cehar Comunicação

O que antes era tabu, torna-se a cada dia um hábito. Homens, principalmente os que vivem em grandes centros urbanos, começam a disputar vagas em centros de estética e clínicas de cirurgias plásticas em busca de tratamento de beleza. Uma das grandes preocupações deles são os cabelos ou, em muitos casos, a falta deles, pois a calvície, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) deve atingir 50% das cabeças masculinas até os 50 anos de idade. “E isto é altamente salutar, uma vez que implica em autoestima. Algo imprescindível para a vida”, diz o cirurgião plástico Paulo Miranda, especialista em transplante capilar de Rio Preto.

Cada vez mais vaidosos, os brasileiros com algum tipo de calvície são os principais responsáveis por um  aumento de 28% no número de transplantes capilares, segundo estudo da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), movimentando a incrível quantia de R$ 9,8 bilhões no ano passado. 

Na busca por melhor aparência, a reclamação mais comum é a luta contra a calvície, segundo pesquisa da Academia Americana de Dermatologia, cerca de 50% deles não escapam de sofrer da “carequinha”. Em níveis de comparação, homens se preocupam tanto com a calvície quanto as mulheres costumam se incomodar com a celulite.

Os tratamentos para o combate da calvície e o retorno dos fios ao topo da cabeça ganham um reforço com a tecnologia F.U.E. (Follicular Unit Extraction), popularmente conhecida como transplante fio a fio, segundo Paulo Miranda, que há mais de uma década atua no ramo de transplante capilar, em Rio Preto, cerca de 10% dos casos que chegam ao seu consultório são passíveis de correção com esta técnica. Implica na extração da unidade capilar, e com isto permite transplantar os fios de uma determinada área do couro cabeludo para outra que necessita ser coberta. 

“No procedimento FUE, o transplante é feito fio a fio, e possibilita transplantar grandes, médias e pequenas áreas de uma só vez. Tudo isto pode ser feito de forma manual ou robótica de acordo com o desejo do cliente”, explica o médico.
 
Quem pode fazer

Pode ser indicado para pacientes a partir dos 20 anos. Antes desta idade, o recomendável é que o indivíduo passe por uma avaliação diagnóstica com um dermatologista para tratamento medicamentoso. (Com informações da Cehar Comunicação)